Encruzilhada

O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM – Bahia) apresenta a mostra “Encruzilhada”. Reunindo cerca de 100 artistas de origem africana, baiana ou brasileira, a exposição enaltece a presença de artistas, culturas e tradições afro-brasileiras no país. 

 

Com dois espaços expositivos, a Capela e o Casarão do Solar do Unhão, a mostra paira entre as práticas tradicionais e sacrossantas dos costumes afrodiaspóricos. Traçando paralelos com o acervo moderno e contemporâneo do museu, “Encruzilhada” anuncia as tensões representativas da arte afrobaiana, posicionando lugares de fala antes pouco ou completamente despercebidos nos universos artísticos. 

 

A exposição está presente desde 18 de abril de 2022 e permanecerá para visitação até 14 de agosto de 2022, podendo ser prorrogada. O acesso ao MAM Bahia é gratuito e o horário de funcionamento do museu é de terça à domingo, de 13h às 18h. 

 

 

A mostra “Encruzilhada”, presente no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM – Bahia), dialoga com questões muito presentes, mas pouco exploradas social e culturalmente no que concerne à assiduidade do continente africano no Brasil e suas diásporas. 

 

Apresentando em seu título um local sacro relacionado à Exú, a exposição teve sua data de estreia em uma segunda-feira, dia de oferenda para o Orixá. Dessa maneira, os curadores Daniel Rangel (curador do MAM – Bahia) e Ayrson Heráclito (artista visual, professor da UFRB e ogã) reassumem os papéis protagonistas da arte afrobrasileira realizada no país. 

 

Unindo arte moderna e contemporânea às tradições africanas, a mostra exibe composições em telas, fotografias e a Coleção Claudio Masella de Arte Africana, que reúne cerca de 1000 artefatos produzidos entre os séculos XIX e XX, provenientes de 15 diferentes países da África, apresentando toda a opulência das culturas e tradições africanas. 

’Axé Odara’, J. Cunha, 1980.
Sem título, Carybé, sem data.