Websites e redes sociais

Websites e redes sociais vêm preenchendo um lugar relevante para a disseminação de conteúdos históricos e recursos de pesquisa para pesquisadores e o grande público. Seguem abaixo alguns exemplos.

Noticonquista

O Noticonquista é uma iniciativa de historiadores da Universidade Autônoma do México (UNAM). Suas ações visam tornar acessível a pesquisa historiográfica de ponta sobre diferentes aspectos da colonização da América, facilitar o acesso a documentos históricos e desconstruir e/ou problematizar explicações correntes e mitos criados em torno da conquista espanhola, especialmente no México, mas não apenas. O projeto se vale de um website constantemente atualizado com fontes primárias e textos historiográficos, bem como de postagens do Instagram remetendo a suas publicações semanais, visando principalmente uma abordagem mais crítica acerca da história mexicana.

Eva.stories

Uma iniciativa muito inovadora de história pública é o perfil Eva.stories, do Instagram, que relata a trajetória de uma menina judia durante o Holocausto através de postagens sequenciais nos stories. Dessa forma, a angústia e o desespero trazidos por essa grande tragédia são representadas do modo vivo e atual, criando empatia e aproximando as pessoas na internet da realidade do período.

História e você

Trabalhando com uma abordagem de curiosidades e dicas de obras, o perfil História e você faz um excelente trabalho para o aumento dos conteúdos de história nas redes sociais. Trazendo principalmente informações sobre mulheres importantes na história, mas também curiosidades gerais e indicações de livros e séries, essa é uma importante iniciativa para a inserção da história no dia a dia dos usuários do Instagram.

História em quarentena

Focando principalmente na divulgação de seus podcasts e transmissões ao vivo do site e do facebook, o História em quarentena é um perfil que tem sido muito ativo nas redes sociais, fazendo um trabalho excepcional de História Pública, incentivando cada vez mais a integração de profissionais de suas áreas nos debates virtuais.

Meridianum UFSC

O perfil Meridianum UFSC no Instagram é uma iniciativa do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Medievais da UFSC, que é focado principalmente na pesquisa interdisciplinar sobre Idade Média e Antiguidade. A partir disso, o intuito dessa iniciativa é divulgar as lives do laboratório de pesquisa e integrar esse novo espaço virtual trabalhando com a História Pública.

Lapis UFSC

O nosso perfil do Instagram foi criado pelo Laboratório de História Pública e conta principalmente com as lives sobre temas recorrentes no campo historiográfico com entrevistados das mais diversas universidades. Além disso, o perfil tem se empenhado em divulgar iniciativas de História Pública tanto no Instagram, quanto no Youtube, contribuindo para a divulgação desses trabalhos que vêm sendo realizados na área.

Café História

O site Café História é uma das plataformas online mais antigas em relação a disseminação do conhecimento historiográfico. Criado em 2008 pelo historiador Bruno leal Pastor de Carvalho (UnB), o website vem contribuindo para a presença e ocupação dos espaços na internet de um conteúdo historiográfico de qualidade.

História da ditadura

Trabalhando com conceitos da história contemporânea brasileira, o website História da Ditadura tem uma abordagem voltada para a democratização da história acadêmica acerca do período da ditadura civil-militar. Desenvolvido pelo historiador Paulo Cesar Gomes (UFF), a iniciativa conta com diversos instrumentos para a compreensão do período, como linhas do tempo, entrevistas e conceitos.

Conversa de Historiadoras

O blog Conversa de Historiadoras é uma iniciativa de Hebe Mattos (UFJF) e Martha Abreu (UFF) voltado para divulgação científica de história em relação a assuntos como o pós-abolição, diáspora africana, raça e gênero no Brasil contemporâneo. Criado em 2014, desde então esse espaço compõe uma importante iniciativa de História Pública na internet.

Slave Voyages

Esse website contribui para a divulgação e o melhor entendimento daquilo que é conhecido como o maior tráfico de escravizados da história. Dessa forma, trabalhando com mapas, linhas do tempo, arquivos e bancos de dados, o site é uma importante fonte de pesquisa do escravismo atlântico, sendo uma referência na área de projetos de história online.