Exposições MON

Uma semana dedicada a exposições do Museu Oscar Niemeyer.

A exposição “OSGEMEOS: Segredos”, presente no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba – PR, apresenta as criações dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo (1974-) desde o início de suas carreiras artísticas. Composta por mais de 850 itens, sendo eles telas, instalações, desenhos e esculturas, a proposta imersiva da mostra incorpora o expectador no universo dos gigantes amarelos, marca registrada dos artistas. 

 

Nos primeiros andares da exposição estão expostos cadernos com anotações e esboços, catalogados temporalmente, permitindo ao visitante que acompanhe toda a trajetória de OSGEMEOS, a evolução de seus traços e a elaboração de técnicas de pintura, inspirados pela arte de rua, pela cultura hip hop e pelo grafitti. No último andar, o visitante encontra as obras em grande dimensão, vídeos, instalações e fotografias das obras realizadas nos muros de São Paulo, todas já apagadas. 

 

OSGEMEOS, conhecidos mundialmente, já realizaram intervenções em mais de 60 países, como Estados Unidos, Alemanha, Austrália e Canadá. A exposição agora presente no MON, permaneceu por 10 meses na Pinacoteca (SP), sendo prorrogada devido à grande adesão do público. No Museu Oscar Niemeyer, a mostra continuará disponível para visitação até março de 2022.  

 

 

Vista da exposição “OSGEMEOS: Segredos” no Museu Oscar Niemeyer, 2021.
Vista da exposição “OSGEMEOS: Segredos” no Museu Oscar Niemeyer, 2021.

O Museu Oscar Niemeyer (Curitiba – PR), considerado o maior museu de arte da América Latina (em extensão), é detentor de um notável acervo de obras africanas e asiáticas. A mostra “África – Expressões Artísticas de um Continente” apresenta ao público mais de 400 obras provenientes de vários países do continente africano, como Angola, Costa do Marfim, Mali e Moçambique. Dentre estas obras estão máscaras, instrumentos musicais, esculturas e utensílios cotidianos que conectam o visitante diretamente com a história do século XX. 

 

O MON também apresenta a exposição “Ásia: a terra, os homens, os deuses”, presente desde 2018 e sendo renovada em 2021. Além de novas obras, a atual exibição é ramificada em núcleos temáticos, permitindo uma nova abordagem didática. A mostra conta com tapeçarias, gravuras, móveis e peças milenares, além de um espaço reservado para a criação artística dos períodos das guerras e revoluções no continente asiático. 

 

Ambas as mostras, compostas com o próprio acervo do museu, dispõem de uma perspectiva não eurocêntrica na análise histórica e artística da África e da Ásia. Para tal, o MON assegurou a elevação da arte produzida nesses continentes ao mesmo patamar das demais expressões artísticas mundiais. 

 

 

Vista da exposição “África - Expressões Artísticas de um Continente” no Museu Oscar Niemeyer, 2021.
Obra da exposição “Ásia: a terra, os homens, os deuses” no Museu Oscar Niemeyer, 2021.

A mostra “Luz = Matéria” compõe o conjunto atual de exibições no Museu Oscar Niemeyer (Curitiba – PR). Desafiando as perspectivas convencionais do real e palpável, a exposição parte de uma concepção proveniente da física que afirma a proximidade entre a luz e a matéria. Apresentando cerca de 180 itens do acervo do MON, a mostra tem curadoria de Agnaldo Farias (1955-). 

 

A disposição atípica das obras tem a intenção justamente de apresentar um novo olhar para a arte, desafiando a maneira costumeira de organizar as exposições artísticas de acordo com a cronologia e/ou os movimentos culturais. Desse modo, a mostra “Luz = Matéria” difunde a possibilidade de unir as obras de arte também a partir de conceitos, aparentemente, divergentes. 

 

Dividida em duas alas – Luz e Matéria – a exposição conta com obras de Daniel Senise (1955-), Vik Muniz (1961-), Tomie Ohtake (1913-2015), Poty Lazarotto (1924-1998), Iberê Camargo (1914-1994), Joan Miró (1893-1983) e Emanoel Araújo (1940-). Para compreender o propósito da mostra e a ideia de disposição das obras, é possível acessar virtualmente a exposição através da plataforma Google Arts & Culture.  

 

 

’Residência da Família Laforge’, Alfredo Andersen, 1907-1912.
Sem título, David Artz, 1837-1890.