
A exposição ‘In Praise of Paiting: Dutch Masterpieaces at the Met’ (‘Em Louvor à Pintura: obras-primas holandesas no Met’ – tradução livre) se encontra presente no Museu Metropolitan em Nova Iorque desde outubro de 2018. Harmonizando obras de grandes pintores holandeses do século XVII, a mostra apresenta a glória dessa “era dourada” no mundo da arte. Organizada por temáticas, a exposição conta com 67 obras que permitem integrar o observador com o cotidiano holandês de Vermeer (1632-1675), Rembrandt (1606-1669), Steen (1626-1679) e Hals (1582-1666).
O título da exposição foi inspirado na fala do artista holandês Philips Angel a respeito da autenticidade da pintura em retratar a natureza. Abrangendo as contradições da época, a exibição destaca naturezas mortas, corpos nus, retratos, fé e mulheres, lado a lado.
Obras Expostas



Rembrandt (1606-1669) é muito lembrado por seus autorretratos. Este, pintado no ano de 1660, emerge através de uma minuciosa análise de si no auge dos seus 54 anos, após enfrentar a perda sua mulher e de três filhos ao longo da vida. Nessa obra, o demasiado detalhamento dos sinais da idade avançando, como as rugas na testa e embaixo dos olhos e o cabelo grisalho demonstram a franqueza do artista em permitir que suas pinturas acompanhem o tempo. Para dar o efeito pretendido ao retrato intimista, Rembrandt utiliza de escovas para dar volume aos cabelos e camadas de tinta sobrepostas que endossam as variadas texturas de uma pele madura.
Rembrandt van Rijn foi um dos maiores representantes da arte barroca do século XVII e da era dourada da arte dos Países Baixos. Reconhecido ainda em vida, ocupou-se de representar retratos, autorretratos, passagens bíblicas e retratos em grupo, destacando-se também na produção de gravuras.
