Atrás apenas do Rio de Janeiro, a cidade de Salvador foi “o segundo maior porto de desembarque de africanos nas Américas durante a vigência do comércio transatlântico de pessoas escravizadas”, concentrando uma grande população cativa. Para lidar de forma inovadora com esse aspecto histórico fundamental e à luz das discussões mais recentes sobre memória pública relacionada ao passado da escravidão, nasceu o website Salvador escravista.
Fruto do esforço colaborativo de pesquisadores de diferentes áreas e instituições, esse projeto mapeia e questiona homenagens prestadas em espaços públicos e privados a sujeitos históricos que defenderam e se beneficiaram do infame comércio e da escravidão. Ao mesmo tempo, destaca lugares de memória pouco conhecidos e monumentos dedicados ao desagravo daqueles que foram vitimados e se insurgiram contra o cativeiro.
O site conta com as seções “homenagens controversas”, “homenagens reparadoras” e “lugares esquecidos”, além de um mapa que auxilia na localização dos pontos destacados. Vale a pena conferir!
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